14 de novembro de 2011

Descrevendo

É pequena
Muito pequena
A flor da tua esperança
Desabrochando medrosa
Por entre as espinhas da dor.

É humilde
Muito humilde
O sol do teu sorriso
Aquecendo com delicadeza
A gelada noite da solidão.

É ingênuo
Muito ingênuo
O sonho do teu coração
Se erguendo em rebeldia
Contra as ordens do opressor.

É terna
Muito terna
A carícia do teu olhar
Anunciando com teimosia
As paisagens do eterno amor.

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