4 de fevereiro de 2011

Aí estás

Num caótico borbulhar de vozes
No estrondo duma tempestade de ecos
Descubro teu nome
Reconheço teu verso
Decifro as notas do teu canto

Nem os deslumbrantes galanteios
Nem a ofuscante sombra da inveja
Me afastam do teu olhar
Que ilumina as noites
Desvelando novos horizontes

Mesmo numa selva de dúvidas
No meio das estrelas e dos mares
Avisto rápido tuas pegadas
Sinto o cheiro do teu passo
E a memória acorda em mim a esperança

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